sábado, 17 de agosto de 2013

Depois ela me disse que te amava...

Depois ela me disse que te amava como o Sol. Então eu guardei minhas flautas-tambores, rasguei as bandeiras, mandei os cravos embora e sorri. Porque os ônibus intermunicipais, as bactérias estreptocócicas, os programas dominicais, e os vendedores de pipoca se manteriam intacto-girantes nas suas inadiâncias. Você se manteve intacto. Só nós duas morríamos. E ela morria nas minhas pernas que são dela, e eu morria no escuro, cortando a minha carne pra abraça-la como se ela pudesse ser sua.

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